domingo, 11 de novembro de 2012

Porta da Fé - Parte II

"Desde o princípio do meu ministério como Sucessor de Pedro, lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. Durante a homilia da Santa Missa no início do pontificado, disse: «A Igreja no seu conjunto, e os Pastores nela, como Cristo devem pôr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida, a vida em plenitude»[1]. Sucede não poucas vezes que os cristãos sintam maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária. Ora um tal pressuposto não só deixou de existir, mas frequentemente acaba até negado.[2] Enquanto, no passado, era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes sectores da sociedade devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas. (PF, 2)"

3 comentários:

  1. Essa crise de fé que nos fala o Papa Bento XVI é visivel nesta nossa sociedade. Vamos preocupando-nos com as consequências sociais, culturais e políticas da fé, e a fé propriamente dia? Vulgarmente ouvimos "eu cá tenho a minha fé". É possível viver a "minha" fé? Claro que não, a fé só é fé quando é vivida em comunidade, com os outros nossos irmãos. Por isso, há a necessidade de redescobrir esta fase, que tantas vezes, que mantém fechada em cada um de nós. Temos de abrir o coração à porta da fé e deixar-nos conduzir pelas mãos deste Senhor que tanto nos ama.

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  2. eu ja dei a minha opiniao sobre esta crise de fé, acho que se tornou um habito que até nos esquecemos. mas nao podemos deixar que se esqueca o nosso papel na igreja e temos que fazer crescer a fé de todos.
    Felizmente há grupos muito fortes na nossa sociedade que dão vida a igreja, e nós somos um deles :D

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  3. Sim Andreia, penso o mesmo! Acho que nós fazemos da crise social uma desculpa e alguns dedicam-se a fé por último recurso, pois está errado e talvez nem seja uma fé verdadeira. Mas outros utilizam a crise social para desculpa de não ter tempo para a fé!

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